Laço Azul Humano

Os jogadores João Resende e David Monteiro participaram no Laço Azul humano da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria, na tarde do último dia de Abril, mês dedicado à campanha contra os maus tratos a crianças e jovens.

De azul e com um balão, jogadores, médicos, enfermeiros, auxiliares e staff uniram-se contra uma problemática que, infelizmente, continua bastante atual.

Num mês em que a APAV divulgou que os crimes contra menores aumentaram 46% nos últimos três anos, a União de Leiria encetou diversas iniciativas de sensibilização contra os maus tratos a crianças.

O primeiro passo foi dado no início do mês de mãos dadas com a comunidade, com uma visita especial à Escola Henrique Sommer e à Academia Cultural e Social de Maceira. O maior grito da campanha aconteceu logo a seguir, com a primeira jornada do mês e o Estádio Dr. Magalhães Pessoa a ser palco para o Laço Azul: uma exposição na fanzone, a distribuição de laços e folhetos de sensibilização nas portas, a entrada das equipas com crianças e laços, uma fotografia especial e ainda um espectáculo de dança do Attitude Dance Studio e de música do 7’O Street, ambos alusivos ao tema.

O Laço Azul esteve patente em diversas comunicações, bem como na segunda jornada disputada em casa em Abril.

O mês de acções contra este flagelo terminou com o Laço Azul humano com a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria e o lançamento do vídeo da campanha.

 

História do Laço Azul

A campanha do laço azul iniciou-se em 1989, na Virgínia, EUA, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem.

A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que a interpelaram foi trágica, contando episódios de maus-tratos de que a sua neta foi vítima. O seu neto já tinha sido morto por maus tratos, de forma brutas.

E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos.

O azul servir-lhe-ia como um alerta constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.

A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no despertar das consciências da população relativamente aos maus tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.

“O azul funciona para mim como um constante lembrete/ alerta para lutar pela proteção das crianças”, afirmou Bonnie W. Finney.

#MuitoMaisQueFutebol #UniãoPorTodoLado

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